quinta-feira, 26 de abril de 2012

IRRITAÇÃO - SEUS PREJUÍZOS E CONSEQUENCIAS





Enquanto no clima da serenidade, consideremos que a irritação não é recurso de auxílio, sejam quais sejam as circunstâncias.


O primeiro prejuízo que a intemperança mental nos impõe é aquele de afastar-nos a confiança dos outros.

A cólera é sempre sinal de doença ou de fraqueza
.
As manifestações de violência podem estabelecer o regime do medo, ao redor de nós, mas não mudam o íntimo das pessoas.

Sempre que nos encolerizamos, complicamos os problemas que nos preocupam, ao invés de resolvê-los.

O azedume que venhamos a exteriorizar é, invariavelmente, a causa de numerosas perturbações para os entes queridos que pretendemos ajudar ou defender.

Caindo em fúria, adiamos comumente o apoio mais substancial daqueles companheiros que se propõem a prestar-nos auxílio.

A cólera é quase sempre a tomada de ligação para tramas obsessivas, das quais não nos será fácil a liberação precisa.

A aspereza no trato pessoal cria ressentimento, e o ressentimento é sempre fator de enfermidade e desequilíbrio.


Em qualquer assunto de apaziguamento e aprendizado, trabalho e influência, aquisição ou simpatia, irritar-se contra alguém ou contra alguma cousa será sempre o recesso inevitável de perder.

EMMANUEL   (clique sobre o nome para saber um pouco sobre Emmanuel)


Página recebida pelo Médium FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, extraída do livro "Encontro de Paz"

terça-feira, 24 de abril de 2012

ABORTO DOS ANENCÉFALOS
















Joanna de Ângelis trasmite mensagem através de Divaldo
 durante a decisão do Supremo a sobre a descriminalização do aborto de
 fetos anencéfalos, Confira...

(Clique sobre o nome e conheça um pouco da história de Joanna de Ângelis  )

 Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma
 desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre
 efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a
 harmonia.

 De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e
 Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais
 diversificadas apresentem-se.

 O Espírito progride através das experiências que lhe facultam
 desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas
 morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e
 libertadoras.

 Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de
 vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se
 deve submeter na sucessão do tempo futuro.

 Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso,
 em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência
 natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.

 Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus
 pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e
 realizações exteriores.

 Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as
 imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em
 incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua
 origem espiritual, da sua imortalidade.

 Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções
 compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista,
 utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.

 Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção
 espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem
 motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.

 Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se
 encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como
 frustrantes, perturbadores, infelizes...

 Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o
 otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que
 ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a
 responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos
 outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e,
 dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e
 infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.

 Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é
 praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de
 edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o
 aniquila...

 Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados
 tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros
 aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.

 É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da
 vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a
 anencefalia.

 Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente
 destituídos do órgão cerebral.

 Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.

 Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou
 reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao
 sistema nervoso central…

 Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o
 renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.

 Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em
 relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos
 considerados normais pelo conhecimento genético atual...

 Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de
 filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que
 são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.

 Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela
 ocorrência terrível.

 Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça
 divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo
 suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o
 inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do
 equilíbrio antes destruído.

 Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo,
 facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para
 a legitimação de todas as formas cruéis de   abortamento.

 ...E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos
 crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver
 eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.

 Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas
 dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e
 culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas
 sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião,
 de política, de sociedade...

 A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada
 e o ser humano torna-se descartável.

 As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem
 por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas
 quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as
 guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios,
 por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas
 tribos primitivas.

 Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o
 primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao
 anencéfalo?

 O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos
 legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências
 reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo
 através do sofrimento a respeitar a vida…

 Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre,
 suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.

 Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal,
 apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de
 degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra
 natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?

 Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a
 eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se
 alega no caso da anencefalia.

 Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de
 bênçãos e de felicidade.

Joanna de Ângelis
 
 (Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco , na reunião
 mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, quando o Supremo Tribunal de
 Justiça, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita
 Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

DONATIVO DA ALMA



Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” — Jesus (Mateus, 5:7)
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico.” — Cap. X, 4

Reflete nas provações alheias e auxilia incessantemente.

Louvado para sempre o trabalho honesto com que te dispões a minorar as dificuldades dos semelhantes, ensinando-lhes a encontrar a felicidade, através do esforço digno.

Bendita a moeda que deixas escorregar nas mãos fatigadas que se constrangem a implorar o socorro público.

Inesquecível a operação da beneficência, com a qual te desfazes de recursos diversos para que não haja penúria na vizinhança.

Abençoado o dia de serviço gratuito que prestas no amparo aos companheiros menos felizes.

Enaltecido o devotamento que empregas na instrução aos viajores do mundo, que ainda se debatem nos labirintos da ignorância.

Glorificado o conselho fraterno com que te decides a mostrar o melhor caminho.
Santo o remédio com que alivias a dor.

Inolvidáveis todos os investimentos que realizes no Instituto Universal da Providência Divina, quando entregas a benefício dos outros o concurso financeiro, a página educativa, a peça de roupa, o litro de leite, o cobertor agasalhante, o momento de consolo, o gesto de solidarie-dade, o prato de pão.

Não se pode esquecer que Jesus consignou por crédito sublime da alma, no Reino de Deus, o simples copo de água que se dê no mundo em seu nome.

Entretanto, mil vezes bem-aventurada seja cada hora de tua paciência diante daqueles que não te compreendam ou te esqueçam, te firam ou te achincalhem, porque a paciência, invariavelmente feita de bondade e silêncio, abnegação e esquecimento do mal, é donativo essencialmente da alma, bênção da fonte divina do amor, que jorra nas nascentes do sacrifício, seja formada no suor da humildade ou no pranto oculto do coração.
(OS GIFOS SÃO NOSSOS)
Emmanuel
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido, Livro da Esperança (pelo
Espírito Emmanuel), cap. 25, 20ª Edição, Editora CEU, Uberaba,MG

Publicado na edição de Abril de 2012 de O BOLETIM- Informativo do Centro Espírita Bezerr de Menezes