terça-feira, 30 de junho de 2009

JULHO


4 D. Elza

17 Tio Quido

20 Liana

23 Francisco Clodoaldo


Que as bênçãos de Deus Pai possa iluminar seus caminhos.

AGRADECER

E sede agradecidos.” – Paulo. (Colossenses, 3:15.)

É curioso verificar que a multidão dos aprendizes está sempre interessada em receber graças, entretanto, é raro encontrar alguém com a disposição de ministrá-las.

Os recursos espirituais, todavia, em sua movimentação comum, deveriam obedecer ao mesmo sistema aplicado às providências de ordem material.

No capítulo de bênçãos da alma, não se deve receber e gastar, insensatamente, mas recorrer ao critério da prudência e da retidão, para que as possibilidades não sejam absorvidas pela desordem e pela injustiça.

É por isso que, em suas instruções aos cristãos de Colossos, recomenda o apóstolo que sejamos agradecidos.

Entre os discípulos sinceros, não se justifica o velho hábito de manifestar reconhecimento em frases bombásticas e laudatórias. Na comunidade dos trabalhadores fiéis a Jesus, agradecer significa aplicar
proveitosamente as dádivas recebidas, tanto ao próximo, quanto a si mesmo.

Para os pais amorosos, o melhor agradecimento dos filhos consiste na elevada compreensão do trabalho e da vida, de que oferecem testemunho.

Manifestando gratidão ao Cristo, os apóstolos lhe foram leais até ao último sacrifício; Paulo de Tarso recebe o apelo do Mestre e, em sinal de alegria e de amor, serve à Causa Divina, através de sofrimentos
inomináveis, por mais de trinta anos sucessivos.

Agradecer não será tão-somente problema de palavras brilhantes; é sentir a grandeza dos gestos, a luz dos benefícios, a generosidade da confiança e corresponder, espontaneamente, estendendo aos outros os tesouros da vida.
Do Livro: Pão Nosso - Emmanuel - Chico Xavier

segunda-feira, 29 de junho de 2009

UM MINUTO

Num minuto apenas pode-se fazer sempre alguma coisa útil, como sejam:
Redigir um telegrama.
Escrever um bilhete fraterno.
Sobrescritar um envelope.
Dar um recado ao telefone.
Prestar uma informação.
Lavar uma peça de roupa.
Ofertar um copo de leite.
Cumprimentar alguém.
Limpar um móvel.
Regar uma flor.
Não despreze o minuto.
Empregue-o bem, meu amigo, pois num minuto você acaba de ler as informações desta página.

Valérium

Ideal Espírita, p.71

domingo, 28 de junho de 2009

EDUCAÇÃO ÍNTIMA

A prática da mediunidade espírita consciente proporciona inimagináveis satisfações. Não apenas dulcifica aquele que se lhe propõe ao ministério como enseja a paz interior que decorre do prazer de servir, repartindo emoções. A mediunidade, que se encontra presente em todos os indivíduos, requer cuidados especiais que lhe facultem o conveniente desabrochar, ou, a posteriori, o correto conduzir.

Excetuam-se, naturalmente, os casos em que ocorrem as obsessões, quando, pela violência, os sensitivos são dominados pela interferência do invasor da sua casa mental, conforme o grau em que se estabeleça a parasitose psíquica.

Outras vezes, em razão do descurado comportamento moral do médium, há intercorrências que se estabelecem como condições viciosas, levando-o a estados de alienação ou dependência perniciosa, nas quais desestrutura a personalidade e marcha para a consumpção dos objetivos dignificantes da vida.

Para que ocorra uma educação desejável, é necessário o estudo da própria faculdade, assim como da Doutrina Espírita, a fim de identificar-se o mecanismo das forças de que se dispõe, bem como os valores éticos e instrutivos do Espiritismo, que devem ser incorporados ao dia-a-dia, gerando conquistas morais que libertam o médium das paixões inferiores e atraem os Seres Espirituais interessados no progresso da Humanidade.

Adicione-se a disciplina como fator relevante, graças ao contributo da qual se fixam os hábitos salutares no exercício da faculdade, para que se colimem os fins específicos dessa função a que denominam de natureza extra-sensorial.

Outrossim, são fatores de considerável significação a vida interior do medianeiro, a sua capacidade de concentração, de fixação de propósitos na área da meditação, com o objetivo de libertação das sensações mais grosseiras que respondem por vasta cópia de prejuízos na conduta e na individualidade profunda do ser.

Numa sociedade que se apaixona pelos ruídos e que se movimenta em torno da balbúrdia, atravancando-se de coisas-nenhumas que perturbam a paz e a integração nos ideais relevantes, faz enorme falta o silêncio íntimo e o equilíbrio das emoções.

Para o conveniente registro das comunicações espirituais é exigível que se estabeleça, mediante a concentração, o aquietamento das ansiedades e das turbações constantes, ruidosas e insensatas, de modo que ocorram espaços mentais silenciosos, nos quais se captam as informações, os pensamentos das Entidades desencarnadas.

A mente deve tornar-se um espelho que reflita sem sinuosidades nem distorções as imagens que lhe sejam projetadas, o que requer uma lâmina correta, de elaboração cuidada.

Num psiquismo irrequieto, caracterizado pela irreflexão e por suscetibilidades, não se encontram áreas de paz, de silêncio, que ensejem a tranquila captação das paisagens e mensagens que se lhe transmitam.

Certamente, esta não é uma tarefa para ser realizada de um golpe, em momento de empatia ou de entusiasmo, antes decorre de um processo de autocontrole de largo curso, que se logra mediante exercício constante, gerador do clima emocional harmonioso que favorece o silêncio mental indispensável.

Ninguém estabelece que o médium deva ser um espírito perfeito para atingir esse estado; no entanto, é desejável que ele se esforce por melhorar-se sempre, galgando mais altos degraus da evolução, aspirando por mais significativas conquistas morais.

O silêncio íntimo preserva a paz do indivíduo em todo lugar, sem que ele seja atingido pelos petardos da ira ou do ciúme, pelos gravames da maledicência ou da calúnia, que lhe sejam atirados.

Da mesma forma, pouco importa a balbúrdia em sua volta, conseguindo transitar em qualquer clima físico e mental sem perturbação ou desordem, não se afinando com as ondas de violência que se entrechocam em torno da sua atividade.

O estudo doutrinário estimula a criação de um estado íntimo otimista, equaciona os problemas afligentes que cedem lugar à confiança na fatalidade do bem, que a todos se destina.

Origina-se aí a autoconfiança, com o consequente libertar-se das preocupações exageradas e da valorização de insignificâncias que se responsabilizam por muitas aflições.

Nesse campo de harmonia mental estabelecem-se o silêncio, a quietação interior, a passividade mediúnica, responsáveis pelo registro e fidelidade do intercâmbio. Os outros fatores morais completam a qualidade do conteúdo da mensagem, como efeito da sintonia do médium com os seus Instrutores, que se deixam atrair pelo esforço por ele desenvolvido, assim como pelo aproveitamento e aplicação das lições recebidas.

Não se levando em consideração esses requisitos mínimos, o fenômeno mediúnico não vai além de trivialidades e incongruências, perturbações e distonias, quando a função, em si mesma, não sofre bloqueios decorrentes do baixo teor vibratório das companhias psíquicas do próprio médium.

Desse modo, a prática espírita da mediunidade não se restringe a momentos, a situações e lugares, mas a um permanente estado de sintonia com o Alto e de equilíbrio pessoal, porquanto o intermediário, onde se encontre, não se apresenta dissociado nem liberado das forças e faculdades paranormais de que está investido.

A sua atuação deve ser constante, embora não se faça necessária a interferência ostensiva dos Espíritos, tendo em vista ser ele mesmo um Espírito em processo de crescimento para a Vida e para Deus.

Manoel Philomeno de Miranda

FRANCO, Divaldo P. "Temas da Vida e da Morte". Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. Rio de Janeiro, RJ: FEB.1989. p. 129-132.




VALEI-VOS DA LUZ

Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem.” – Jesus. (João, 12:35.)

O homem de meditação encontrará pensamentos divinos, analisando o passado e o futuro.

Ver-se-á colocado entre duas eternidades – a dos dias que se foram e a que lhe acena do porvir.

Examinando os tesouros do presente, descobrirá suas oportunidades preciosas.

No futuro, antevê a bendita luz da imortalidade, enquanto que no pretérito se localizam as trevas da ignorância, dos erros praticados, das experiências mal vividas. Esmagadora maioria de personalidades humanas não possui outra paisagem, com respeito ao passado próximo ou remoto, senão essa constituída de ruína e desencanto, compelindo-as a revalorizar os recursos em mão.

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contacto com o serviço de que necessitais para a ascensão justa. Nesse abençoado ensejo, é possível resgatar, corrigir, aprender, ganhar, conquistar, reunir, reconciliar e enriquecer-se no Senhor.

Refleti na observação do Mestre e apreender-lhe-eis o luminoso sentido. Andai enquanto tendes a luz, disse Ele.

Aproveitai a dádiva de tempo recebida, no trabalho edificante.

Afastai-vos da condição inferior, adquirindo mais alto entendimento.

Sem os característicos de melhoria e aprimoramento no ato de marcha, sereis dominados pelas trevas, isto é, anulareis vossa oportunidade santa, tornando aos impulsos menos dignos e regressando, em seguida à morte do corpo, ao mesmo sítio de sombras, de onde emergistes para vencer novos degraus na sublime montanha da vida.

Do livro Pão Nosso - Emmanuel - Chico Xavier


DIRETRIZ

Observa.
Cada manhã é um novo dia.
Renasceste.
Saíste, mais uma vez, da nebulosa.
Deus te renovou o pensamento no cérebro aceso.
Retomaste a presença da luz.
O tempo te pertence.
Podes idear, criar, analisar.
Despertaste junto dos outros.
Tens o dom de servir.
Aceita a bênção de entender e a felicidade de trabalhar.
Reinicia a tarefa, estampando um sorriso em tuas páginas de bondade.
Coloca otimismo e paz, esperança e alegria em tua lista de doações para hoje.
Age agora para o bem.
Se mágoas de ontem ainda te pesam na alma, procura esquecê-las.
Se ofendeste a alguém, dispõe-te a sanar a falta cometida.
Se alguém te feriu, perdoa sem condições.
Olha os quadros em torno.
A vida te busca.
A oficina da oportunidade te abre as portas.
Escolhe fazer o melhor que puderes.
Sai de ti mesmo.
E segue adiante para amar, auxiliar, construir e compreender, porque Deus espera por ti.

Meimei

sábado, 27 de junho de 2009

ETAPAS DA VIDA*

A vida do homem é feita de etapas, como as do ano são divididas em estações.

Há beleza especial em cada fase e tem finalidade própria cada ocasião.

Mudam as cores, passam os perfumes, vão-se os ritmos e ficam as lições.

Sucedem-se rápidas com as suas canções e flores, as suas tristezas e cores cinzas, os seus crepúsculos e amanheceres, todos os instantes que abrem e fecham as portas dos acontecimentos.

Essa dádiva dos deuses, que é viver, torna-se a semente da abundância do tempo, sem limite de tempo, que se conquista ao morrer, quando bem se passou cada etapa na condição de sábio aprendiz da verdade.

Rabindranath Tagore

* Título nosso.

FRANCO, Divaldo P. "Estesia". Pelo Espírito Rabindranath Tagore. 2.ed. Salvador, BA: BIGRAF-Bahiana Indal. Gráfica Ltda, 1987. cap. XXXVII.


sexta-feira, 26 de junho de 2009

RENOVA-TE SEMPRE

Ainda que o nosso homem exterior se corrompa,
o interior, contudo, se renova, dia a dia
”.
Paulo (II Coríntios, 4:16)

Cada dia tem a sua lição.
Cada experiência deixa o valor que lhe corresponde.
Cada problema obedece a determinado objetivo.
Há criaturas que, torturadas por temores contraproducentes, proclamam a inconformação que as possui a frente da enfermidade ou da pobreza, da desilusão ou da velhice.
Não faltam, no quadro da luta cotidiana, os que fogem espetacularmente dos deveres que lhes cabem, procurando, na desistência do bom combate e no gradual acordo com a morte, a paz que não podem encontrar.
Lembra-te de que as civilizações se sucedem no mundo há milhares de anos ,e que os homens, por mais felizes e por mais poderosos, foram constrangidos à perda do veículo de carne para acerto de contas morais com a eternidade.
Ainda que a prova te pareça invencível ou que a dor se te afigure insuportável, não te retires da posição de lidador, em que a Providência Divina te colocou.
Recorda que amanhã o dia voltará ao teu campo de trabalho.
Permanece firme, no teu setor de serviço, educando o pensamento na aceitação da Vontade de Deus.
A moléstia pode ser uma intimação transitória e salutar da Justiça Celeste.
A escassez de recursos terrestres é sempre um obstáculo educativo.
O desapontamento recebido com fervorosa coragem é trabalho de seleção do Senhor, em nosso benefício.
A senectude do corpo físico é fixação da sabedoria para a felicidade eterna.
Sê otimista e diligente no bem, entre a confiança e a alegria, porque enquanto o envoltório de carne se corrompe pouco a pouco, a alma imperecível se renova, de momento a momento, para a vida imortal.

Emmanuel

XAVIER, Francisco Cândido, Fonte Viva, Pelo Espírito Emmanuel. Brasília, DF: FEB, 1956, cap. 141.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

FREQUÊNCIA VIBRATÓRIA

Todas as coisas e todos os seres vivem interligados.

Toda ação repercute.

Nenhum ato se isola em suas consequências.

Vivemos num emaranhado de idéias e sentimentos.

O bem se expande em ondas que cobrem distâncias imensas.

O mal se propaga com a mesma intensidade com que é praticado.

O que acontece alhures te alcança onde estás.

Se te transformares num foco de luz, extinguirás a sombra em torno.

O reflexo de tudo que te atinge combina com a natureza dos teus sentimentos.

Quem não oferece sintonia para o mal não entra na frequência vibratória da desarmonia.

Pelo espírito: Irmão José / Médium: Carlos A. Baccelli.
Livro: Vigiai e Orai. Editora: Didier.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ALEGRIA

A alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem do mundo.

Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.

A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundando de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.

Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.

Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.

Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.

A rosa oferece perfumes sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente em festa de amor e luz.

Meimei - Chico Xavier



terça-feira, 23 de junho de 2009

NOSSA RELIGIOSIDADE DE CADA DIA

Você acredita em Deus? Seja esse Deus chamado de Alá, Jeová, Eloin, Força Superior, ou simplesmente Deus, você acredita?

Provavelmente você respondeu sim. Afinal, não há registros de povos onde a crença em Deus não fizesse parte de sua cultura.

Cremos em Deus e no Seu amor, bondade e sabedoria infinitas. Cremos na Sua justiça que vela por tudo e por todos. Cremos seja Ele Pai, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos. Tudo isso é Deus para nós.

Agora, você já se perguntou o que espera Deus de nós nessa vida? O que o Pai deseja de Seus filhos, quando nos envia para a matrícula nesta escola chamada Terra? Quais as Suas expectativas?

Ao ser indagado qual o maior mandamento, qual a maior Lei de Deus a ser seguida, Jesus nos explica que é a lei de amor. Amar a Deus sobre todas as coisas, e amar-se para conseguir amar ao próximo como a si mesmo.

E para conseguir vivenciar as Leis de Deus, cada um de nós busca um caminho, um que considera especial para si, um roteiro que consiga explicar melhor Deus e Suas leis, a fim de viver de maneira mais feliz e tranquila.

Esse caminho que escolhemos é a nossa religião.

Como cada um de nós possui diferentes valores na alma, um nível de consciência próprio, uma maturidade emocional específica, é natural que cada um de nós escolha uma forma de ver Deus e entender Suas leis de uma maneira particular.

Por isso a diversidade de religiões, pois vemos a mesma coisa, as Leis de Deus, sob aspectos diferentes. Porém, mesmo diferentes em suas sínteses, toda doutrina que promova o bem, que leve o homem ao bem, é digna de respeito.

Afinal, a religião em si não é um fim, mas é um meio para chegarmos até Deus. O objetivo maior não é viver a religião, mas caminhar através dela para chegar a Deus.

E você já percebeu que nem todo mundo precisa da religião para chegar a Deus, para desenvolver sua religiosidade?

Existem inúmeras pessoas que não professam nenhuma religião e, no entanto, têm uma conduta e valores de alto conceito moral. Elas vivem Deus, sem precisar caminhar por uma religião.

Outros, no entanto, abraçando essa ou aquela religião, carregam na alma pouca religiosidade. Dizem-se partidários desse ou daquele segmento religioso, mas vivenciam quase nada do que sua religião propõe. Será isso que Deus espera de nós?

A religião, de forma alguma, serve para nos fazermos pessoas hipócritas. Muito menos para ser o ópio do povo, como asseverou certa vez um pensador.

A religião deve ser o religar de cada um de nós com Deus. Ela vai construindo, em nossa intimidade, a presença de Deus, nos apontando o melhor caminho para dias futuros mais felizes.
* * *
Não seremos melhores ou piores por professarmos essa ou aquela religião, mas sim pelo que fizermos do nosso caminhar, do nosso viver, do nosso pensar e agir.

Se a nossa religião nos oferece um bom direcionamento para sermos pessoas de bem, aproveitemos a chance.

No entanto, de forma alguma nos iludamos que a nossa religião é a melhor por si só. Ela será a melhor dependendo do que fizermos dela e com ela em nosso dia a dia.




Redação do Momento Espírita.
Em 22.06.2009.

FAZER E NÃO FAZER

Você informa que muitas vezes se demora atônito sem saber o rumo que tomar, quando convidado a definições.
Programe, porém, sua paz através do tempo, - não a improvise.
Seja imparcial, - não indiferente.
Exponha suas convicções, - não as imponha.
Conserve a atitude humilde, - não receosa.
Refira-se à verdade, - não a transformando em instrumento de dor para o próximo.
Procure ajudar, - não apenas agradar.
Não condicione a sua afeição, - oferte-a.
Não reaja pela ira, - atue pelo amor.
Não invista num só golpe toda a sua confiança, - aplique-a a pouco e pouco.
Não reduza sua capacidade de amar ante o desalento, - ame duplicadamente a quem o não entender.
Para qualquer situação, há pequeninas regras que ajudam bem a viver.
Desde que você se imponha à tônica de instruir, amar, servir e passar adiante, sem a preocupação de colimar todos os objetivos, dando a cada um o direito de ser como é, porém, em relação à própria conduta, conforme ensinou Allan Kardec, busque ser hoje melhor do que ontem e amanhã tente ser melhor do que hoje.


Do livro Momentos de Decisão.
Divaldo Franco pelo Espírito Marco Prisco.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

NA HORA DA CRISE

Em meio às confusões de uma crise, centre-se no essencial.

Cuidado para que as preocupações com o supérfluo não lhe toldem a razão para a visão do capital. O maior pecado, o único verdadeiro pecado é não enxergar com precisão, é distorcer a percepção, é perder o senso das proporções, é inverter a ordem das prioridades.

A chave para as perturbações destrutivas dos inimigos invisíveis é desviar o foco do que interessa para assuntos secundários, levando-se à negligência com o que realmente importa.

Limpe sua alma dos melindres bobos, das ofensas pessoais, das disputas de ego. Concentre-se em seus objetivos. Polarize sua atenção em grandes princípios, em metas transcendentes, que vão além das discussões mesquinhas do circunstancial.

Agindo assim, poderá, realmente, atingir a verdadeira sabedoria, e, com isso, assumir grandes responsabilidades.

Anacleto
(Recebido pelo médium Benjamin Teixeira, em 4 de maio de 2001).


domingo, 21 de junho de 2009

POEMA

Desejava, Jesus,

Ter um grande armazém

De bondade constante

Maior do que os maiores que conheço

Para entregar sem preço

As criaturas de qualquer idade

As encomendas de felicidade

Sem perguntar a quem.

Eu desejava ter um braço mágico

Que afagasse os doentes

Sem qualquer distinção

E um lar onde coubesse

Todas as criancinhas

Para que não sentissem solidão.

Desejava, Senhor,

Todo um parque de amor

Com flores que cantassem,

Embalando os pequeninos

Que se encontram no leito

Sem poderem sair,

E uma loja de esperança

Para todas as mães.

Eu queria ter comigo

Uma estrela em cuja luz

Nunca pudesse ver

Os defeitos do próximo

E dispor de uma fonte cristalina

De água suave e doce

Que pudesse apagar

Toda palavra que não fosse

Vida e felicidade.

Eu queria plantar

Um jardim de união

Junto de cada moradia

Para que as criaturas se inspirassem

No perfume da paz e da alegria.

Eu queria, Jesus,

Ter os teus olhos

Retratados nos meus

A fim de achar nos outros,

Nos outros que me cercam,

Filhos de Deus

E meus irmãos que devo compreender e respeitar.

Desejava, Senhor, que a bênção do Natal

Estivesse entre nós, dia por dia,

E queria ter sido

Uma gota de orvalho

Na noite em que nasceste

A refletir,

Na pequenez de minha condição,

A luz que vinha da canção Entoada nos Céus:

- “Glória a Deus nas Alturas,

Paz na Terra, Boa Vontade em tudo,

Agora e para sempre!...

MEIMEI

Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier


PELAS OBRAS


"E que os tenhais em grande estima e amor por causa da sua obra". - Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:13).

Esta passagem de Paulo, na Primeira Epístola aos Tessalonicenses, é singularmente expressiva para a nossa luta cotidiana.

Todos experimentamos a tendência de consagrar a maior estima apenas àqueles que leiam a vida pela cartilha dos nossos pontos de vista. Nosso devotamento é sempre caloroso para quantos nos esposem os modos de ver, os hábitos enraizados e os princípios sociais; todavia, nem sempre nossas interpretações são as melhores, nossos costumes os mais nobres e nossas diretrizes as mais elogiáveis.

Daí procede o impositivo de desintegração da concha do nosso egoísmo para dedicarmos nossa amizade e respeito aos companheiros, não pela servidão afetiva com que se liguem ao nosso roteiro pessoal, mas pela fidelidade com que se norteiam em favor do bem comum.

Se amamos alguém tão-só pela beleza física, é provável encontremos amanhã o objeto de nossa afeição a caminho do monturo.

Se estimamos em algum amigo apenas a oratória brilhante, é possível esteja ele em aflitiva mudez, dentro em breve.

Se nos consagramos a determinada criatura só porque nos obedeça cegamente, é provável estejamos provocando a queda de outros nos mesmos erros em que temos incidido tantas vezes.

É imprescindível aperfeiçoar nosso modo de ver e de sentir, a fim de avançarmos no rumo da vida Superior.

Busquemos as criaturas, acima de tudo, pelas obras com que beneficiam o tempo e o espaço em que nos movimentamos, porque, um dia, compreenderemos que o melhor raramente é aquele que concorda conosco, mas é sempre aquele que concorda com o Senhor, colaborando com ele, na melhoria da vida, dentro e fora de nós.

Do Livro Fonte Viva - Emmanuel - Chico Xavier

CURA ESPIRITUAL

Comece orando.
A prece é a luz na sombra em que a doença se instala.

Semeie alegria.
A esperança é alegria no coração.

Fuja da impaciência.
Toda irritação é desastre magnético de conseqüências imprevisíveis.

Guarde confiança.
A dúvida deita raios de morte.

Não critique.
A censura é choque nos agentes da afinidade.

Conserve brandura.
A palavra agressiva prende o trabalho na estaca zero.

Não se escandalize.
O corpo de quem sofre é objeto sagrado.

Ajude espontaneamente para o bem.
Simpatia é cooperação.

Não cultive os desafetos.
Aversão é calamidade vibratória.

Interprete o doente qual se fosse você mesmo.
Toda cura espiritual lança raízes sobre a força do amor.

André Luiz

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. O Espírito da Verdade . Por Diversos Espíritos. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1962

A doença física é a materialização das nossas mazelas espirituais. Quando cuidamos da saúde do espírito, reduzimos as chances das enfermidades espirituais se espalharem pelo nosso corpo físico em forma de úlceras e de diversos tipos de processos degenerativos que, além de nos causar muita dor e sofrimento, podem deixar marcas e seqüelas que continuarão a nos atormentar, mesmo após o despojar das nossas vestes carnais. (Wagner Tadeu Matioli)

sábado, 20 de junho de 2009

Ciência Médica se aproximando e corroborando a Ciência Espiritual

Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.

Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP.


A Obsessão Espiritual como doença da Alma, já é reconhecida pela Medicina

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=08634

Em artigos anteriores, escrevi que a Obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos essa informação, pois desde
1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.

Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual. Desta forma, a
Obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID -O Código Internacional de Doenças- que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença. Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica, a grande maioria de meus pacientes, que são rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.

Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o ser integral.

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Texto de Osvaldo Shimoda

Fonte: http://somostodosum.ig.com.br

Palestra Completa

Glândula Pineal - Dr. Sérgio Felipe de Oliveira

Veremos confirmado aqui o que André Luiz nos disse, através de Chico Xavier, há setenta anos, sobre a glândula pineal (epífise).

Vídeos

1ª Parte:



2ª Parte:



3ª Parte:



4ª Parte:



5ª Parte:



6ª Parte:



7ª Parte:



Colaboração: Renato Marcenal

CERTAMENTE

"Certamente cedo venho".- APOCALIPSE, 22 :20

Quase sempre, enquanto a criatura humana respira na carne jovem, a atitude que lhe caracteriza o coração para com a vida é a de uma criança que desconhece o valor do tempo.
Dias e noites são curtos para a internação em alegrias e aventuras fantasiosas. Engodos mil da ilusão efêmera lhe obscurecem o olhar e as horas se esvaem num turbilhão de anseios inúteis.
Raras pessoas escapam de semelhante perda.
Geralmente, contudo, quando a maturidade aparece e a alma já possui relativo grau de educação, o homem reajusta, apressado, a conceituação do dia.
A semana é reduzida para o que lhe cabe fazer.
Compreende que os mesmos serviços, na posição em que se encontra, se repetem a determinados meses do ano, perfeitamente recapitulados, qual ocorre às estações de frio e calor, floração e frutescência para a Natureza.
Agita-se, inquieta-se, desdobra-se, no afã de multiplicar as suas forças para enriquecer os minutos ou ampliá-los, favorecendo as próprias energias.
E, comumente, ao termo da romagem, a morte do corpo surpreendeu nos ângulos da expectativa ou do entretenimento, sem que lhe seja dado recuperar os anos perdidos.
Não te embrenhes, assim, na selva humana, despreocupado de tua habilitação à luz espiritual, ante o caminho eterno.
No penúltimo versículo do Novo Testamento, que é a Carta do Amor Divino para a Humanidade, determinou o Senhor fosse gravada pelo apóstolo a sua promessa solene: - “"Certamente, cedo venho"”.
Vale-te, pois, do tempo e não te faças tardio na preparação.

Do Livro Fone Viva - Emmanuel - Chico Xavier

sexta-feira, 19 de junho de 2009

BOA NOVA


ESPIRITISMO E NÓS


Se o doente solicita receita e não aplica o remédio...
Se o aluno fichado na escola não lhe freqüenta as aulas...
Se o viajante necessita chegar à estação, com passagem adquirida, e não toma o comboio...
Se o lavrador inicia a plantação e larga o trabalho à conta do vento...
Não culpe o médico, não acuse o professor, não reprove a condução, nem malsine a terra.
Assim também, o Espiritismo, junto de nós, quando lhe conhecemos os sagrados objetivos, sob a direção de Jesus.
Se nos reconhecemos necessitados de melhoria, se aspiramos à luz, se temos sede de paz, se queremos felicidade e não nos dispomos a usá-lo, em nós, por instrumento da própria renovação, não nos queixemos senão de nós mesmos.

Albino Teixeira

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho Espírita. Por Espíritos Diversos. 8.ed. Araras, SP, IDE, 1995, cap. 50.



quinta-feira, 18 de junho de 2009

O SIGNIFICADO DA VIDA

Na grande mole humana, cada pessoa dá, à vida, um significado especial.

Esta objetiva a aquisição da cultura; essa busca o destaque social; aquela anela pela fortuna; estoutra demanda o patamar da glória...

Uma quer a projeção pessoal; outra anseia pela construção de uma família ditosa, cada qual empenhando-se mais afanosamente para atingir o que estabelece como condição de meta essencial.

Tal planificação, que varia de indivíduo, termina por estimular à luta, à competição insana, ao desespero.

Conseguido, porém, o que significou como ideal, ou reprograma o destino ou tomba em frustração, descobrindo-se irrealizado ou vítima de saturação do que haja conseguido sem plenificar-se interiormente.

A vida, entretanto, possui um significado especial, que reside no autodescobrimento do homem, que passa a valorizar o que é ou não importante no seu peregrinar evolutivo.

Este desafio se torna individual, unindo, sem embargo, no futuro, os seres numa única família, que entrelaça os ideais em sintonia perfeita com a energia que emana de Deus e é o élan vitalizador da vida.

Os meios da tua sobrevivência orgânica emulam-te para avançar ao encontro da finalidade da existência.

O azeite sustenta a chama, porém a finalidade desta não é crepitar, mas derramar luz e aquecer.

Enquanto não te empenhes, realmente, na busca da tua realidade espiritual, seguirás inseguro, instável, sem plena satisfação.

Todas as aquisições que exaltam o ego terminam por entediar.

A maneira mais eficiente para o cometimento do real significado da vida, é a experiência do amor.

Amor que doa e liberta.

Amor que renuncia e faz feliz.

Amor que edifica, espalhando esperança e bênçãos.

Amor que sustenta vidas e favorece ideais de enobrecimento.

Amor que apazigua quem o sente e dulcifica aquele a quem se doa.

O amor é conquista muito pessoal que necessita do combustível da disciplina mental e da ternura do sentimento para expandir-se.

O significado essencial da vida repousa, pois, no esforço que cada criatura deve encetar para anular as paixões dissolventes, colocando nos seus espaços emocionais o divino hálito, o amor que se origina em Deus.

Joanna de Angelis

FRANCO, Divaldo P. Momentos de Meditação. Pelo Espírito de Joanna de Angelis. Salvador, BA, Livraria Espírita Alvorada, 1988, cap. 11.

A DOUTRINA


"A Doutrina Espírita, portadora das informações que oferecem segurança e
harmonia íntima, requer demorado estudo e bem estruturada reflexão,
para ser melhor assimilada e mais facilmente vivida..."

Joanna de Ângelis
(in Convites da Vida, p. 67)



quarta-feira, 17 de junho de 2009

TERREMOTOS

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer.
Ele respondeu ao Rei:
“Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.

Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.

Muitas vezes temos em nossa vida “terremotos” avassaladores, o que fazer?
Exatamente o que disse o General:
“Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso “sepultar” o passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa “esquecer” o passado.
Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida, temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.

Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.

Fechar os portos significa não deixar as “portas” abertas para que novos problemas possam surgir ou “vir de fora” enquanto estamos cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida.
Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.

É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é “a mestra da vida”.
Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça:
enterre os mortos,
cuide dos vivos e
feche os portos
.

Muitas vezes o caminho que surge a nossa frente não é o mais conveniente, mas é o melhor.

Autor Desconhecido
Matéria enviada por Fernanda Caldas

RECEBESTES A LUZ?

“Recebestes o Espírito Santo quando crestes?” — (ATOS, capítulo 19, versículo 2.)

O católico recolhe o sacramento do batismo e ganha um selo para identificação pessoal na estatística da Igreja a que pertence.

O reformista das letras evangélicas entra no mesmo cerimonial e conquista um número no cadastro religioso do templo a que se filia.

O espiritista incorpora-se a essa ou àquela entidade consagrada à nossa Doutrina Consoladora e participa verbalmente do trabalho renovador.

Todos esses aprendizes da escola cristã se reconfortam e se rejubilam.

Uns partilham o contentamento da mesa eucarística que lhes aviva a esperança no Céu; outros cantam, em conjunto, exaltando a Divina Bondade, aliciando largo material de estímulo na jornada santificante; outros, ainda, se reúnem, ao redor da prece ardente, e recebem mensagens luminosas e reveladoras de emissários celestiais, que lhes consolidam a convicção na imortalidade, além...

Todas essas posições, contudo, são de proveito, consolação e vantagem.

É imperioso reconhecer, porém, que se a se mente é auxiliada pela adubação, pela água e pelo sol, é obrigada a trabalhar, dentro de si mesma, a fim de produzir.

Medita, pois, na sublimidade da indagação apostólica: “Recebeste o Espírito Santo quando creste?”

Vale-te da revelação com que a fé te beneficia e santifica o teu caminho, espalhando o bem.

Tua vida pode converter-se num manancial de bênçãos para os outros e para tua alma, se te aplicares, em verdade, ao Mestre do Amor.

Lembra-te de que não és tu quem espera pela Divina Luz. É a Divina Luz, força do Céu ao teu lado, que permanece esperando por ti.

Fonte Viva - Emmanuel - Chico Xavier


terça-feira, 16 de junho de 2009

A GRANDE TRANSIÇÃO


Opera-se na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo. O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral. Isto porque os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.

Os espíritos renitentes na perversidade e nos desmandos, na sensualidade e na vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.

Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se tem submetido, podendo avançar sob a governança de Deus. Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.

Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.

Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas, estarão revestindo-se da indumentária carnal para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes que estimulem ao avanço e à felicidade.

Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.

Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis. A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.

Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...

A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.

.. Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.

A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.

A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis conseqüências, que se avolumam em desaires contínuos.

É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos. Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.

Da mesma forma, como progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, se-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.

A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.

Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.

Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem o domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.

O indivíduo que se renova moralmente contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.

Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno de objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.

O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.

São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.

A grande transição prossegue e, porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.

Nenhum receio deve ser cultivado porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.

A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas. As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra. Enquanto viceje o mal no mundo, o ser humano tornar-se-lhe-á a vítima preferida em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.

A dor momentânea que o fere convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz. Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia. Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.

Joanna de Ângelis
Mensagem recebida por Divaldo Franco no Rio de Janeiro, no dia 30 de julho de 2006.