sexta-feira, 27 de agosto de 2010

QUEIXAS

As queixas são como buracos
que fazemos em nossa própria
estrada, dificultando assim, nossa
caminhada.

"Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que
não sejais condenados."
(TIAGO, 5:9.)


A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva,
entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os
minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo,
admirar-se-iam do volume de tempo perdido.

Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a
sofrimento e serviço,com espírito de repulsa à tarefa que
lhes foi cometida.

A amizade e a confiança sempre autorizam confidências;
mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a
conversação
.

A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do
caminho, além de anular grandes cotas de energia,
improficuamente.

O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer
alusão amargosa, tranqüilizar o mundo interno e perguntar
a si mesmo: "Queixar por quê? Não será a esfera de luta o
campo de aprendizado? Acaso, não é a sombra que pede
luz
, a dor que reclama alívio? Não é o mal que requisita o
concurso do bem
?"

A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem
intencionadas da execução do dever justo.

Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas
a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um
momento
de queixa para que sejam irremediavelmente
esquecidas
.

Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao
concurso fraterno
, faze o bem que puderes sem reparar a
gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço
comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das
dificuldades.

A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e
complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe
deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe
deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação
Do Livro Vinha de Luz - Emmanuel por Francisco Cândido Xavier (os grifos são nossos)

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