Aprofundar a mente na investigação minuciosa das deficiências alheias, mesmo com o propósito aparente de ajudar, seria como derramar precioso bálsamo sobre pântano infeliz com a intenção de saneá-lo ou jogar ácido cruel sobre feridas que demoram a cicatrizar com o pretexto de eliminar o foco infeccioso...
Não convertas a tua caridade mental em sombras densas para que não tropeces em escolho.
Podes movimentar o tesouro psíquico para reorganizar o equilíbrio sem o impositivo de ampliar a infelicidade, tornando-a conhecida.
Não transformes a visão em instrumento de observação impiedosa. Nem movimentes o verbo como quem aciona o látego cortante, desencadeando sofrimento. Exalta a oportunidade de cultivar a esperança.
Difunde a excelência do otimismo.
Distende a alegria junto àqueles que a tristeza venceu.
Louva as mensagens da fé operante ao lado do amigo que caiu fragorosamente.
Acena a todos com novas possibilidades de refazimento no bem, demonstrando ânimo sereno e robusto.
Supera a tentação de inquirir muito para compreender, desdobrando o trabalho que renova e restaura.
Descobre o lado melhor do infeliz e faze o melhor.
E se notares que tudo indica insucesso do seu empreendimento, agigantando-se o mal, apela para a Espiritualidade Superior e transforma-te em viva mensagem de amor, desdobrando a bondade de Jesus Cristo, sem aguardares de imediato o êxito que te não pertence.
Quando não puderes fazer o bem pensa nele.
A noite para não ser triste veste-se de estrelas.
O espinheiro atormentado, em silêncio, adorna-se de flores.
E com o que tiveres exalta a alegria, embelezando a vida.
Nunca reclames ante a fraqueza dos outros nem examines o erro do próximo com azedume, mesmo porque, em te voltando contra eles é necessário examinar, no recesso íntimo, quanto tens sido mal sucedido e, se em lugar desses companheiros não estarias complicando a própria aflição, fazendo o que eles realizam com dificuldade, de maneira pior e mais infeliz.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro “Espírito e Vida”, psicografia de Divaldo P. Franco.
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