Imaginemo-nos, assim, numa excursão de cem passos que nos transporte do lar à rua. Não longe, passa um homem que não conseguimos, de imediato, reconhecer.
“Quem será?” – perguntamos em pensamento.
E a Lei do Amor no-lo aponta como alguém que precisa de algo:
se vive em penúria, espera socorro;
se abastado, solicita assistência moral, de maneira a empregar, com justiça, as sobras de que dispõe;
se aflito, pede consolo;
se alegre, reclama apreço fraterno, para manter-se ajustado à ponderação;
se é companheiro, aguarda concurso amigo;
se é adversário, exige respeito;
se benfeitor, requer cooperação;
se malfeitor, demanda piedade;
se doente, requisita remédio;
se é dono de razoável saúde, precisa de apoio a fim de que a preserve;
se ignorante, roga amparo educativo;
se culto, reivindica estímulo ao trabalho, para desentranhar, a benefício dos semelhantes, os tesouros que acumula na inteligência;
se é bom, não prescinde de auxílio para fazer-se melhor;
se é menos bom, espera compaixão, que o integre na dignidade da vida.
Ante o ensino de Jesus, pelo samaritano da caridade, poderemos facilmente entender que os outros necessitam de nós, tanto quanto necessitamos dos outros. E, para atender à nossas obrigações, no socorro mútuo, comecemos, à frente de qualquer um, pelo exercício espontâneo da compreensão e da simpatia.
“Quem será?” – perguntamos em pensamento.
E a Lei do Amor no-lo aponta como alguém que precisa de algo:
se vive em penúria, espera socorro;
se abastado, solicita assistência moral, de maneira a empregar, com justiça, as sobras de que dispõe;
se aflito, pede consolo;
se alegre, reclama apreço fraterno, para manter-se ajustado à ponderação;
se é companheiro, aguarda concurso amigo;
se é adversário, exige respeito;
se benfeitor, requer cooperação;
se malfeitor, demanda piedade;
se doente, requisita remédio;
se é dono de razoável saúde, precisa de apoio a fim de que a preserve;
se ignorante, roga amparo educativo;
se culto, reivindica estímulo ao trabalho, para desentranhar, a benefício dos semelhantes, os tesouros que acumula na inteligência;
se é bom, não prescinde de auxílio para fazer-se melhor;
se é menos bom, espera compaixão, que o integre na dignidade da vida.
Ante o ensino de Jesus, pelo samaritano da caridade, poderemos facilmente entender que os outros necessitam de nós, tanto quanto necessitamos dos outros. E, para atender à nossas obrigações, no socorro mútuo, comecemos, à frente de qualquer um, pelo exercício espontâneo da compreensão e da simpatia.
Emmanuel
XAVIER, F. C. "Caminho Espírita". Por Diversos Espíritos. 8ªed. Araras, SP: IDE, 1995. Cap. 3
Um comentário:
A grande finalidade da reencarnação em um planeta de expiações e provas é a possibilidade de resgate e reparação de erros cometidos contra o nosso próximo. Assim como pedimos, todos precisamos oferecer e dar ajuda. É o caminho para a elevação espiritual. Precisamos aproveitar a oportunidade que a Lei do Amor nos apresenta.
Fernanda
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