quarta-feira, 31 de março de 2010
FILME SOBRE A VIDA DO CHICO XAVIER
sexta-feira, 26 de março de 2010
GLOBO REPORTER SOBRE A VIDA DO CHICO XAVIER
quinta-feira, 25 de março de 2010
É SÓ UMA QUESTÃO OPCIONAL.....
quarta-feira, 24 de março de 2010
O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA
terça-feira, 23 de março de 2010
PARÁBOLA DOS TRABALHADORES E DAS DIVERSAS HORAS DO TRABALHO
Disse Jesus:
"O reino dos céus é semelhante a um pai de família(1) que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores(para trabalhar-3) para sua vinha(2).
Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha.
Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, disse-lhes:
— Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável. Eles foram..
Saiu. novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo.
Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse:
— Porque permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar?
Disseram eles:
— E' que ninguém nos assalariou.Ele.então lhes disse:
— Ide vós também para a minha vinha.Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios :
— Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros.
Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar julgaram que iam receber mais, porém, receberam apenas um denário cada um.
Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, dizendo:
— Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós, que suportamos o peso do dia e do calor.
Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles:
— Meu amigo, não te causo dano algum. Não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. Não me é lícito fazer o que quero?
Tens mau olho, porque sou bom? .
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos."
Mateus, 20:1 a 16
De fato, não seria falta de equidade pagar o mesmo salário, tanto aos que trabalham doze horas, como aos que trabalham dois terços, a metade, um terço, ou apenas um duodécimo da jornada?
Sê-lo-ia, efetivamente, se todos os trabalhadores tivessem a mesma capacidade e eficiência. Tal, porém, não é o que se verifica. Há operários diligentes, de boa vontade, que, devotando-se de corpo e alma às tarefas que lhes são confiadas, produzem mais e melhor, em menos tempo que o comum, assim como há os mercenários, os que não têm amor ao trabalho, os que se mexem somente quando são vigiados, os que estão de olhos pregados no relógio, pressurosos de que passe o dia, cuja produção, evidentemente, é muito menor que a dos primeiros.
Uma vez, pois, que o mérito de cada obreiro seja aferido, não pelas horas de serviço, mas pela produção, que interessa ao dono do negócio saber se, para dar o mesmo rendimento, um precisa de doze horas, outro de nove, outro de seis, outro de três e outro de uma?
Malgrado a diversidade das horas de trabalho, a remuneração igual, aqui, é de justiça.
Transportando-se esta parábola para o campo da espiritualidade, o ensino não se perde ; pelo contrário, destaca-se ainda mais. O pai de família é Deus(1); a vinha somos nós(2), a Humanidade; e o trabalho, a aquisição das virtudes(3) que devem enobrecer nossas almas.
Para realizar esse desiderato, uns precisam de menos tempo, outros de mais; conforme cumpram, bem ou mal, os seus deveres.
O prêmio, entretanto, é um só: a alegria, o gozo espiritual decorrente da própria evolução alcançada.
Neste texto evangélico confirma-se, ainda que de forma velada, a doutrina reencarnacionista.
Os trabalhadores da primeira hora são os espíritos que contam com maior número de encarnações, mas que não souberam aproveitá-las, perdendo as oportunidades que lhes foram concedidas para se regenerarem e progredirem. Os trabalhadores contratados posteriormente simbolizam os espíritos que foram gerados há menos tempo, mas que, fazendo melhor uso do livre-arbítrio, caminhando em linha reta, sem se perderem por atalhos e desvios lograram em apenas algumas existências o progresso que outros tardaram a realizar. Assim se explica porque "os primeiros poderão ser dos últimos e os últimos serem os primeiros" a ganhar o reino dos céus.
Esta interessante parábola constitui, ainda, um cântico de esperança para todos. Por ela, Jesus nos ensina que qualquer tempo é oportuno para cuidarmos do aperfeiçoamento de nossas almas (ou seja, nós mesmos), e, quer nos encontremos nos albores da existência, quer estejamos, já, beirando a velhice, desde que aceitemos, com boa disposição, o convite para o trabalho, haveremos de fazer jus ao salário divino.
Do livro do Rodolfo Calligaris : Parábolas Evangélica à Luz do Espiritismo (os grifos são nossos)
DIRECIONANDO A AMBIÇÃO
segunda-feira, 22 de março de 2010
REVELAÇÃO PELAS OBRAS
"Cada árvore se conhece por seu fruto"
Luc,6:44 - Mat,7:20
Não basta pensar ou saber , possuir ou desejar.
É importante produzir, apresentar serviço.
É pelas obras que o cristão se salva.
Aqui não nos referimos apenas a construções materiais.
Obra é sinônimo de trabalho. Trabalho quer dizer FRUTOS
Se voce participa do mundo, semeando o bem, produz naturalmente bons frutos.
Não é um teórico. Sabe dá exemplos. E pelas atitudes torna-se credor de respeito e admiração.
É , portanto, pelas obras que cada pessoa se revela.
Do livro do Pastorino : 1 minuto com Jesus (os grifos são nossos)
sábado, 20 de março de 2010
Acontecendo.......na Seara Espírita
Abaixo algumas coisas que estão acontecendo ou irão acontecer ao longo deste ano:
2) 11 de abril - domingo - 9 às 12 h - em comemoração aos 100 anos de nascimento do médium Chico Xavier, haverá um evento aberto à máxima participação popular, a ser realizado em São Paulo, no Parque Ibirapuera e em diversas regiões de São Paulo, simultâneamente. Programação - 1 hora de apresentações artísticas, palestras curtas e depoimentos ligados ao testemunho de abnegação e dedicação do querido Chico e finalização nos últimos 15 minutos com uma vibração pela paz mundial. Várias cidades irão também promover seus eventos, entre elas, São Paulo, Araçatuba, Bauru, Sorocaba, Ribeirão Preto e São José dos Campos.
3) LIVRO ESPÍRITA NA TV : O livro espírita “A Proposta do Coronel”, do autor Ariovaldo César Júnior, foi anunciado pelo apresentador Ronnie Von no Programa Todo Seu – TV Gazeta, no período de 19 até 28 de janeiro de 2010, diariamente a partir das 22h15min. Na página da internet www.tvgazeta.com.br/todoseu, há um espaço para sugestões de temas para o programa. Participe e dê sua sugestão para que outros temas espíritas sejam abordados no programa.
4) NOVELA ESPÍRITA NA GLOBO : A Doutrina Espírita será tema da próxima novela das seis na Globo. Elizabeth Jhin é autora da novela "ALÉM DA VIDA”, que terá como protagonista o ator Humberto Martins, um pai atormentado pelo espírito desencarnado do filho (Jayme Matarazzo Filho) morto em um acidente e que volta do umbral para atrapalhar a vida amorosa do pai que se apaixonará perdidamente por sua ex-namorada (Nathália Dill). O tema será a obsessão e a lei de causa e efeito. A novela começará a ser apresentada em abril/2010. Tanto a autora, como os três atores principais estão estudando as obras do espírito André Luiz para poderem compor a trama e os personagens. Uma área enorme do Projac foi reservada para ambientar o umbral. Um campo de golfe próximo ao jardim Botânico será usado para as cenas que se passarão na colônia Nosso Lar. Segundo a autora a novela trará um diferencial; será colocada uma mulher como chefe do umbral. A atriz Joana Fomm está sendo sondada para viver um espírito maligno que comanda boa parte do umbral, para onde o rapaz será levado após a morte. Ela o incentivará a se vingar.
8) Documentário "AS CARTAS" - dirigido por Cristina Grumbach Previsto para lançamento no primeiro semestre de 2010, o filme conta a história de pessoas que receberam cartas psicografadas por Chico Xavier, principalmente mães que tiveram filhos desencarnados precocemente. O filme mostra o cenário religioso-cultural brasileiro a partir de contatos com o além.
* Reportagem completa sobre os filmes "Nosso Lar, Chico Xavier e As Cartas', foi publicada na Folha Espírita, pag. 8, fevereiro de 2010.
9) PROGRAMA TRANSIÇÃO NA REDE TV – CANAL ABERTO : Programa Espírita, semanal, vai ao ar todos os domingos na REDE TV ás 15:15 horas.
quinta-feira, 18 de março de 2010
SACRIFÍCIO, DIFICULDADE..........RESIGNAÇÃO
ENFERMIDADES (2)
O MÉDICO INTERNO
Crêem, muitos discípulos sinceros do Espiritismo, que todas as ocorrências desagradáveis da existência terrestre resultam de punições da Divindade ou de resgate pelos erros do passado, próximo ou anterior.
Certamente a crença generalizada merece reparos, por não se ajustar totalmente à linguagem dos fatos.
O conceito sobre uma Divindade punitiva e cruel, encontra-se defasado diante da nova compreensão do amor, que é recurso dinâmico a viger em todo o Universo.
Jamais a Consciência Cósmica se imiscuiria (tomaria parte) mediante atos de perversidade aplicados contra as frágeis criaturas humanas, ignorantes da sua realidade e destinação, ainda atravessando as áreas primárias do seu desenvolvimento.
Deus-Amor irradia-se em energia vitalizadora e reparadora, a tudo e a todos mantendo em equilíbrio, mesmo quando, aparentemente, algumas desconexões e desarranjos parecem perturbá-lo.
O processo de evolução dá-se através do desgaste como do aprimoramento, da doença e da saúde, da queda e do soerguimento...
Da mesma forma, há ocorrências que são conseqüências da invigilância, da irresponsabilidade, do desamor de cada ser. Nem sempre, portanto, as enfermidades podem ser consideradas como processos cármicos em mecanismo de reparação.
O organismo é excelente máquina construída por equipamento delicados, que são comandados pelo Espírito através do cérebro.
Quando o indivíduo tem a propensão para o pessimismo, o ressentimento, o desamor, cargas deletérias são elaboradas e atiradas nos mecanismos encarregados de preservar-lhe a organização somática, produzindo-lhe inúmeros males.
Igualmente, as disposições otimistas e afetuosas produzem energias refazentes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos complexos órgãos que constituem a máquina fisiológica.
O corpo humano é laboratório de gigantescas possibilidades, sempre suscetível de auto-desarranjar-se ou auto-recompor-se conforme as vibrações emitidas pela mente.
A mente representa-lhe o centro de controle que envia as mensagens mais diversas para todos os pontos da sua organização.
Uma emoção qualquer ocasiona descarga de adrenalina na corrente sangüínea, produzindo sensações equivalentes ao tipo de agente desencadeador.
Assim sendo, encefalinas e endorfinas são secretadas pelo cérebro sob estímulos próprios, produzindo imediatos efeitos no aparelho físico. Enzimas outras são produzidas com cargas positivas ou negativas, conforme a ordem mental, que contribuem para a manutenção da saúde ou a piora da enfermidade.
Auto-reparador, o aparelho circulatório, de imediato à agressão, reúne a fibrina dos vasos procurando elaborar coágulos-tampões que impedem a hemorragia e preservam a vida. Também ocorre o mesmo em referência às enfermidades – o câncer, a AIDS, as paralisias, as enfermidades cardíacas e outras – que sob o comando mental correto vitaliza o sistema imunológico, produzindo diversas células com poder quimioterápico mediante o qual bombardeiam as rebeldes e doentes, destruindo-as, da mesma forma isolando as portadoras de degenerescências e favorecendo as saudáveis, assim restaurando a saúde ou facultando maior sobrevida.
Afinal, o mais importante na área da saúde não é o tempo de vida – o número de anos que se frua – mas a intensidade, o bem-estar, a alegria e os objetivos vivenciados.
A morte é inevitável e constitui benção em relação à experiência física; no entanto, a forma como cada qual se comporta no corpo é que se torna essencial.
Há, no corpo humano, um médico às ordens da mente, que o Espírito encarnado comanda, aguardando a diretriz para agir corretamente.
Desconsiderado, deixa de atuar, superado pelos fatores destrutivos, igualmente ínsitos na organização fisiológica, prontos à desgastante tarefa da doença e da degenerescência celular.
Esse médico interior pode e deve ser orientado pelo pensamento seguro, pelas disposições do ânimo equilibrado, pela esperança de vitória, pela irrestrita fé em Deus e na oração, que estimulam todas as células para o desempenho correto da finalidade que lhes diz respeito.
Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 22 Março 95, no C. E. Caminho da Redenção, em Salvador-BA)
(Fonte: revista Reformador, da FEB, Setembro 95)
quarta-feira, 17 de março de 2010
MOMENTO MAIS QUE ATUAL
terça-feira, 16 de março de 2010
NOTÍCIAS SOBRE O CHICO
ENFERMIDADES (1) - continuação (6/6)
TRATAMENTO DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS
Corrigir os problemas espirituais implica em reeducar o espírito. Os tratamentos sintomáticos podem trazer um socorro imediato ou um alívio importante, mas, transitório.
Percorrer as casas espíritas em busca de alívio pelo passe magnético, pela água fluida magnetizada com os fluidos revitalizadores ou para desfrutar de alguns momentos de saudável harmonia com a espiritualidade, apenas repetem as buscas superficiais que a maioria das pessoas fazem em qualquer consultório médico ou recinto de cura de outras instituições religiosas que prometem curas rápidas.
Trabalhar para conhecer e tratar a doença espiritual exige uma reforma interior que demanda esforço, disciplina e dedicação.
Neste sentido o médico não está ali para controlar a doença de quem o procura, mas, deve se comprometer em desempenhar o papel de orientador seguro, com atitudes condizentes com as que propõe ao paciente.
O postulado número um neste tratamento deve ser, portanto, um código de conduta moral, que deve partir do compromisso que o médico e qualquer outro terapeuta deva assumir.
São de grande sensibilidade os conselhos de Allan Kardec:
"...Dome suas paixões animais; não alimente ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; não se deixe dominar pelo egoísmo; purifique-se, nutrindo bons sentimentos; pratique o bem; não ligue às coisas deste mundo importância que não merecem".
No nosso ambiente de trabalho temos adotado conduta simples que até agora tem nos parecido de grande repercussão no tratamento:
Desde a sala de espera, criamos um ambiente onde o paciente já começa a perceber que nosso trabalho está comprometido com a espiritualidade. Sem qualquer ostentação de misticismo vulgar ou crenças supersticiosas, na sala de espera, o paciente lê um convite para participar da nossa reunião de "diálogo com o evangelho" feita no período da manhã. Entre outras mensagens, as quais ele pode retirar e levar para uma leitura mais demorada, fizemos constar a presença de um "livro de preces" onde podem ser colocados nomes e endereços para ser encaminhadas as "vibrações" nos dias da leituras do evangelho, que são sempre precedidas e encerradas com meditação e prece.
Os quadros de obsessão e outras patologias nos quais se supõe interferências mais graves de entidades espirituais, devem ser obrigatoriamente referidos para as casas espíritas, que estão preparadas adequadamente para lidarem com estes dramas.
"Embora o espírito encarnado se submeta às limitações do corpo físico, ele está no comando imprimindo-lhe as características que lhe são próprias, tornando-o um reflexo do que pensa e sente."
Fonte: Revista Espírita ALÉM DA VIDA, Nº 12
Colaboração: Fernanda Caldas C.Gonçalves
domingo, 14 de março de 2010
PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO
O servo, porém, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: Tem paciência comigo, que tudo pagarei. Então o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o livre, e perdoou a dívida.
Tendo saído o tal servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários, e, agarrando-o, sufocava-o, dizendo: Paga o que me deves.
O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, implorou: Tem paciência comigo, que tudo te pagarei. Ele porém, não o atendeu. Retirou-se e fez que o metessem na cadeia, até pagar a dívida.
Vendo, pois, os outros servos, o que se tinha passado, ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia acontecido.
Então o senhor chamou-o à sua presença e disse-lhe: servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, por que vieste rogar para isso; não devias tu também ter compaixão de teu companheiro, como eu tive de ti? E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo quanto lhe devia.
Assim também meu pai celestial vos fará, se cada um de vós, do íntimo do coração, não perdoar a seu irmão."
Mat,18:23-25
Este tópico da narrativa evangélica é de suma importância. Revela, claramente, que há sempre um limite no pagamento das dívidas. Estas podem, algumas vezes, ser realmente muito vultosas, como no caso prefigurado — dez mil talentos! — mas, uma vez pago esse montante, o devedor fica com direito à quitação.
Semelhantemente, o pagamento de dez mil pecados pode determinar longos períodos de sofrimento, muitas existências expiatórias, mas, uma vez restabelecido o equilíbrio na balança da Justiça Divina, ninguém pode ser coagido a ficar pagando eternamente aquilo de que já se quitou.
Jesus finaliza, afirmando: "Assim também meu Pai celestial vos fará, se cada um de vós, do íntimo do coração, não perdoar a seu irmão.''
Disto se conclui que a vontade de Deus é que nos adestremos na prática do perdão e da indulgência, e, para estimular-nos à conquista dessas virtudes, a todos favorece com Sua longanimidade(generosidade), e inexcedível misericórdia.
Aqueles, porém, que se mostram impiedosos e brutais nas atitudes que assumem contra os que os ofendem ou prejudicam, faz que conheçam, a seu turno, o rigor da Providência, a fim de que aprendam, por experiência própria, qual a melhor maneira de tratar seus semelhantes .
ENFERMIDADES (1) - continuação (5/6)
Pretendemos, com esta denominação, discutir os quadros de manifestações sintomáticas apresentadas por aqueles que, incipientemente, inauguram suas manifestações mediúnicas. Com muita freqüência, a mediunidade, para certas pessoas, se manifesta de forma tranqüila e é tida como tão natural que, o médium, quase sempre ainda muito jovem, mal se dá conta de que, o que vê, o que percebe e o que escuta, de diferente, são comunicações espirituais e que só ele está detectando estas manifestações, embora, lhes pareçam ser compartilhadas por todos.
Outras vezes, os fenômenos são apresentados de forma abundante e o principiante é tomado de medos e insegurança, principalmente, por não saberem do que se trata e costumam se retrair, por perceberem que são diferentes das pessoas com quem convivem.
Em outras ocasiões, temos a mediunidade atormentada por espíritos perturbadores e o médium, sem contar com qualquer proteção que o possa ajudar, se vê as voltas com uma série de quadros da psicopatologia humana. Frequentemente ocorrem crises do tipo pânico, histeria ou manifestações somatiformes que se expressam em dores, paralisias, anestesias, "inchaço" dos membros, insônia rebelde, sonolência incontrolável etc.
Uma grande maioria tem pequenos sintomas psicossomáticos e se sentem influenciados ou acompanhados por entidades espirituais . São médiuns com aptidões ainda muito acanhadas que estão em fase de aprendizado e domínio de suas potencialidades. Trata-se de uma tenra semente que precisa ser cultivada para se desabrochar.
Sempre que pelas nossas intemperanças desconsideramos os cuidados com o nosso corpo e nas vezes que por agressividade gratuita atingimos o equilíbrio físico ou psíquico do nosso próximo, estamos imprimindo estes desajustes nas células do corpo espiritual que nos serve.
É assim que, na patologia humana, ficam registrados os quadros de "lúpus" que nos compromete as artérias, do "pênfigo" que nos queima a pele, das "malformações" que deformam o coração ou o cérebro, da "esclerose múltipla" que nos imobiliza no leito ou das demências que nos compromete a lucidez e nos afasta da sociedade.
Precisamos compreender que estas e todas as outras manifestações de doença não devem ser vistas a conta de castigos ou punições.
O Espiritismo ensina que estas e todas outras dificuldades que enfrentamos, são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós mesmos quem as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da retaguarda que às vezes nos mantém distantes daqueles que nos esperam adiante de nós.
Mais do que a cura das doenças, a medicina tibetana, há milênios atrás, ensinava que, médico e pacientes, devem buscar a oportunidade da iluminação. Os padecimentos pela dor e as limitações que as doenças trazem, nos possibilitam o esclarecimento se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva, faz-se necessário, superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento espiritual, através desta descoberta interior e individual.
Dr. Nubor Orlando Facure, médico neurologista, fundador e diretor do Instituto do Cérebro – R. Padre Vieira, 1093 – CEP 13015-301 – Campinas-SP – Telefone: (19)236 2383 – site: www.geosities.com/nubor_facure.
Fonte: Revista Espírita ALÉM DA VIDA, Nº 12
sexta-feira, 12 de março de 2010
ENFERMIDADES (1) - continuação (4/6)
AS DOENÇAS ESPIRITUAIS COMPARTILHADAS
Contamos com eles como guias e protetores que constantemente nos inspiram, mas, na maioria das vezes, nós os atraímos pelos vícios e eles nos aprisionam pelo prazer.
Contam-se aos milhões os homens envolvidos com o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os soporíferos, os desregramentos alimentares e os abusos sexuais.
Para todas estas situações, as portas da invigilância estão escancaradas permitindo o acesso de entidades desencarnadas que passam a compartilhar conosco o elixir das satisfações mundanas da carne.
Nestes desvios da conduta humana, a mente do responsável agrega em torno de si elementos fluídicos que aos poucos vão construindo "miasmas psíquicos" com extrema capacidade corrosiva do organismo que a hospeda. O alcoolista, o drogado ou o viciado de qualquer substância constrói para si mesmo os germens que passam a lhes obstruir os funcionamentos das células hepáticas, dos glomélulos renais, dos alvéolos pulmonares, dos duetos prostáticos, cronificando lesões que a Medicina tem a conta de processos incuráveis.
As entidades espirituais viciadas compartilham os prazeres do vício que o encarnado lhes favorece e ao seu tempo o estimula a permanecer no vício. Nesta associação há uma tremenda perda de energia por parte do responsável pelo vício, daí, a expressão Vampirismo ser muito adequada para definir esta parceria.
OBSESSÃO
No decurso de cada encarnação, a misericórdia de Deus nos permite usufruir das oportunidades que melhor nos convém para estimular nosso progresso espiritual. Os reencontros ou desencontros são de certa maneira planejados ou atraídos por nós para os devidos resgates de compromissos que deixamos para traz ou as facilidades aparecem para cumprirmos as grandes promessas que desenhamos no plano espiritual.
É assim que pais e filhos se reencontram como irmãos, como amigos, como parceiros de uma sociedade comum na atividade humana. Marido e mulher que se desrespeitaram, agora se reajustam como, pai e filha, chefe e subalterno ou como parentes distantes que a vida dificulta a aproximação. Mães que desprezaram os filhos, hoje passam de consultório a consultório numa peregrinação onde desfilam dificuldade para terem de novo seus próprios filhos. A vida de uma maneira ou de outra vai reeducando a todos. Os obstáculos que, à primeira vista parecem castigo ou punição, trazem no seu emaranhado de provas a possibilidade de recuperar os danos físicos ou morais que produzimos no passado.
Com freqüência, ganhamos ou perdemos na grande luta da sobrevivência humana. Nenhum de nós percorre esta jornada sem ter que tomar decisões, sem deixar de expressar seu desejos e sem fazer suas escolhas. É aí que muitas e muitas vezes contrariamos as decisões, os desejos e as escolhas daqueles que convivem próximos de nós.
Em cada existência amontoamos pessoas que não nos compreenderam, amigos que nos abandonaram por se contrariarem com opiniões diferentes da nossa, sócios que não cumpriram seus compromissos conosco, parentes ou simples conhecidos que difamaram gratuitamente nosso nome.
Em muitas outras ocasiões do passado, já tivemos oportunidade de participar de grandes disputas financeiras, de crimes que a justiça terrena não testemunhou, de aborto clandestino que as alcovas esconderam e de traições que a sociedade repudiou e escarneceu.
Nos rastros destas mazelas humanas, nós todos, sem exceção, estamos endividados e altamente comprometidos com outras criaturas, também humanas e exigentes como nós mesmos, que, agora, estão a nos cobrar outros comportamentos, a nos exigir a quitação de dívidas que nos furtamos em outras épocas e a persistirem no seu domínio procurando nos dificultar a subida mais rápida para os mais elevados estágios da espiritualidade.
Embora a ciência médica de hoje ainda não a traga em seus registros nosológicos, a obsessão espiritual, na qual uma criatura exerce seu domínio sobre a outra, é de longe o maior dos males da patologia humana.
Nas obras básicas do Espiritismo, Allan Kardec esclareceu que a obsessão se estabelece em três domínios de submissão crescente: a "obsessão simples", a "fascinação" e a "subjugação". Os textos clássicos de Kardec e toda literatura espírita subseqüente, principalmente de André Luiz e seus abnegados intérpretes como Marlene Rossi Severino Nobre (A obsessão e suas máscaras) são mais do que suficientes para nos esclarecerem sobre este tema.
Dr. Nubor Orlando Facure, médico neurologista, fundador e diretor do Instituto do Cérebro – R. Padre Vieira, 1093 – CEP 13015-301 – Campinas-SP – Telefone: (19)236 2383 – site: www.geosities.com/nubor_facure.
Fonte: Revista Espírita ALÉM DA VIDA, Nº 12
Colaboração: Fernanda Caldas C.Gonçalves
quarta-feira, 10 de março de 2010
ENFERMIDADES (1) - continuação (3/6)
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS
Considerando a fisiopatogenia das doenças espirituais, costumamos adotar o seguinte conjunto de diagnósticos:
1) Doenças espirituais auto-induzidas:
- Desequilíbrio vibratório
- Auto-obsessão
2 ) Doenças espirituais compartilhadas:
- Vampirismo
3) Mediunismo
4) Doenças cármicas
DESEQUILÍBRIO VIBRATÓRIO
O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o corpo físico. Sua ligação é feita célula a célula atingindo a mais profunda intimidade dos átomos que constitui a matéria orgânica do corpo físico. Esta ligação se processa à custa das vibrações que cada um dos dois corpos, o físico e o espiritual possuem. Compreende-se então que este "ajuste" exige uma determinada sintonia vibratória. O perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne e pode manifestar suas ações além dos limites do corpo físico pela projeção dos seus fluidos. A sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes unicamente das projeções mentais que o espírito elabora. Assim, a aparência e a relação entre o corpo físico e o corpo espiritual são dependentes exclusivamente do fluxo de idéias que construímos.
Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. O orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.
São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal-estar, de "estafa" desproporcional, a fadiga sistemática, a dispnéia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não aguentar o corpo. A enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas a conta de "doenças psicossomáticas". São tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes.
O pensamento é energia que constrói imagens que se consolidam em torno de nós desenhando um "campo de representações" de nossas idéias. À custa dos elementos absorvidos do "fluido cósmico universal", as idéias tomam formas, sustentadas pela intensidade com que pensamos no que esta idéia propõe. A matéria mental constrói em torno de nós uma "atmosfera psíquica" (psicosfera) onde estão representados os nossos desejos. Neste cenário estão os personagens que nos aprisionam o pensamento pelo amor ou pelo ódio, pela inveja ou pela cobiça, pela indiferença ou pela proteção que projetamos para os que queremos bem.
Da mesma forma, os medos, as angústias, as mágoas não resolvidas, as idéias fixas, o desejo de vingança, as opiniões cristalizadas, os objetos de sedução, o poder ou os títulos cobiçados, também se estruturam em "idéias-formas". A partir daí, seremos prisioneiros do próprio medo, dos fantasmas da nossa angústia, das imagens dos nossos adversários, da falsa ilusão dos prazeres terrenos ou do brilho ilusório das vaidades humanas.
A matéria mental produz a "imagem" ilusória que nos escraviza. Por capricho nosso, somos "obsidiados" pelos próprios desejos.
Fonte: Revista Espírita ALÉM DA VIDA, Nº 12
Colaboração: Fernanda Caldas C.Gonçalves
segunda-feira, 8 de março de 2010
QUE A PAZ ESTEJA CONVOSCO
"... Vivei em paz..." – Paulo (II CORÍNTIOS, 13:11.)
Mantém-te em paz.
É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.
Para isso - contudo - para que a tranqüilidade te banhe o pensamento -, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.
Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes dizem respeito.
Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho...
Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões.
Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços...
Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou confundidas.
Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os, enquanto podes.
Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.
Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.
Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.
Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.
Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.
De Emmanuel
Por Francisco Cândido Xavier.
ENFERMIDADES (1) - continuação (2/6)
A possibilidade de existir uma doença espiritual só pode ser aceita com a crença em um novo paradigma que a doutrina espírita introduz em seus fundamentos.
O Espiritismo ensina que Deus é a "Inteligência Suprema do Universo" e tudo que existe faz parte da sua criação.
Cada um de nós é um espírito encarnado que está em processo de aprendizado que, necessariamente, vai nos levar à perfeição, depois de um número inimaginável de reencarnações, neste, e em outros mundos onde também existe a vida.
Quando o corpo perece, a Alma que o anima passa a viver no mundo espiritual onde estão todos dos outros espíritos que nos precederam. Este mundo espiritual está em estreita ligação com o mundo material que habitamos e os Espíritos que aí vivem exercem constantemente uma forte interferência em nossas vidas.
Além do corpo físico, cada um de nós se serve de outro corpo de natureza intermediária entre a nossa realidade física e o mundo espiritual. Este corpo espiritual ou perispírito é consolidado pelo "fluido cósmico" disponível em cada um dos mundos habitados.
O pensamento é força criadora proveniente do Espírito que o impulsiona. Mesmo conhecendo muito pouco de suas propriedades, sabemos que a energia mental que o pensamento exterioriza, exerce total influência no corpo espiritual, modificando sua forma, sua aparência e sua consistência. É por isto que Allan Kardec afirmou que se situa no perispírito a verdadeira causa de muitas doenças e a Medicina teria muito a ganhar quando compreendesse melhor sua natureza.
Cada um de nós vive em sintonia com o ambiente espiritual que suas atitudes e seus desejos constroem para si próprio.
A mim parece que temos no meio espírita dois vícios de interpretação das manifestações da espiritualidade. Quase sempre, aquele que busca no Centro Espírita uma orientação diante seus problemas, vai ouvir que seu caso é de "obsessão" ou no mínimo de "mediunidade" e que ele "precisa se desenvolver".
É preciso reconhecer que, enquanto criaturas humanas que somos, percorrendo mais uma encarnação no planeta, pertencemos a um vastíssimo grupo de espíritos que, sem exceção, ainda está muito endividado e comprometido com seus resgates para imaginarmos que algum de nós possa se aventurar a dizer que não tem qualquer problema espiritual. No meio médico, os alemães costumam dizer que "só tem saúde aquele que ainda não foi examinado". Do ponto de vista espiritual, uma afirmação deste tipo, longe de ser um exagero da exigência minuciosa dos germânicos, é uma verdade que só aquele que não se deteve em examinar sua consciência pode contestar.
Dr. Nubor Orlando Facure, médico neurologista, fundador e diretor do Instituto do Cérebro – R. Padre Vieira, 1093 – CEP 13015-301 – Campinas-SP – Telefone: (19)236 2383 – site: www.geosities.com/nubor_facure.
Fonte: Revista Espírita ALÉM DA VIDA, Nº 12
Colaboração: Fernanda Caldas C.Gonçalves
sábado, 6 de março de 2010
ENFERMIDADES (1)
DOENÇAS ESPIRITUAIS E SUAS CAUSAS (1/6)
Dr. Nubor Orlando Facure
Entretanto, o Espiritismo não veio para competir com qualquer especialidade médica e sua principal atuação não é a de produzir curas. Com muita freqüência, seus adeptos o utilizam com esses propósitos, sugerindo na sua busca, o consolo e a cura das doenças. Seu papel primordial é o de iluminar e esclarecer para que cada criatura promova por si mesma sua reeducação espiritual. Sem reforma íntima não vai ocorrer progresso nem cura. Neste sentido, as doenças são compreendidas como lições com grande potencial de transformação e trazem oportunidades de renovação e crescimento espiritual, uma anamnese voltada para a espiritualidade. A maioria dos nossos pacientes aceita muito bem um diálogo com o médico sobre sua espiritualidade. De maneira geral, nosso povo, por crendice ou sabedoria mesmo, reconhece que muitas doenças têm alguma coisa a ver com a espiritualidade, ou como causa, ou como processo benéfico para sua cura. Podemos explorar o interrogatório médico de tal modo que o paciente perceba que, falar sobre a espiritualidade não implica em se comprometer com uma religião e que uma e outra podem ser perfeitamente separadas.
O DOMÍNIO DA CRENÇA
Esta relação com a espiritualidade que os pacientes costumam se referir é, quase sempre, muito específica e individual sendo, às vezes, muito difícil de ser expressa em palavras, já que está ligada a uma crença que é intransferível, sagrada para cada um que a aceita e implica, como exigência máxima, o respeito que cada um espera ter para sua convicção própria.
O DOMÍNIO DA PRÁTICA : refere-se ao comportamento que cada um desenvolve em relação as suas crenças ou a religião que diz adotar. Assim, identificaremos os freqüentadores ocasionais e os assíduos, os participantes e os indiferentes, os curiosos e os inquiridores, todos eles com maior ou menor empenho em por em prática o que ouviu das lições que sua religião se dispõe a ensinar.
O DOMÍNIO DA EXPERIÊNCIA TRANSCENDENTE : é a participação, freqüentemente "traumática", episódica, ocasional ou persistente e controlada que certas pessoas desfrutam com a espiritualidade. Temos os exemplos de pessoas que são surpreendidas pela visão de uma entidade espiritual, coisa que possa ter-lhe acontecido apenas uma vez na vida, mas que lhe marcou profundamente. Outros, num momento de forte estresse, como um acidente de automóvel ou a queda de avião, em que são os únicos sobreviventes, se sentiram, a partir daí, tocados por uma atuação privilegiada das divindades que o protegem. Estão neste grupo, também, aqueles casos de relatos das experiências fora do corpo, que traduzem um desdobramento do corpo espiritual, com um deslocamento mais ou menos demorado pelo mundo espiritual. Nestes casos, pode ou não haver consciência de contatos com entidades que os amparam nestes deslocamentos "fora do corpo". Entre tantos outros exemplos, precisa ser destacada, também, com ênfase, toda a fenomenologia mediúnica que a doutrina espírita tem o privilégio de esclarecer em seus pormenores, revelando os insondáveis caminhos da mediunidade cujos canais de comunicação nos põe em contato com a espiritualidade. Na experiência transcendente da mediunidade, a disciplina moral exerce um papel produtivo no grau de elevação espiritual do fenômeno.
Dr. Nubor Orlando Facure, médico neurologista, fundador e diretor do Instituto do Cérebro – R. Padre Vieira, 1093 – CEP 13015-301 – Campinas-SP – Telefone: (19)236 2383 – site: www.geosities.com/nubor_facure.
Fonte: Revista Espírita ALÉM DA VIDA, Nº 12
sexta-feira, 5 de março de 2010
PARÁBULA DA REDE
“Finalmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede, que foi lançada ao mar e apanhar peixes de toda a espécie.
Depois de cheia, os pescadores puxaram-na para a praia, e, sentados, puseram os bons em cestos, deitando fora os ruins.
Assim será no fim do mundo: sairão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá choro e ranger de dentes”.
Mat,13:37-50.
A simples crença ou incredulidade no poder de salvação pelo sangue do Cristo, em que essas igrejas põem tanta ênfase, não têm a mínima influência na determinação de nossa sorte.
Admitido que assim fosse, a maioria da Humanidade estaria perdida, pois o Cristianismo só é conhecido e (mal) praticado por menos de um terço da população mundial.
A aceitação do Cristo como nosso redentor só tem eficácia quando se traduz em um esforço sincero e constante no sentido de reproduzir-lhe o espírito em nossa própria vida, ou seja, quando procuramos modelar o nosso caráter pelo Seu, pautando nossa conduta pelas diretrizes do evangelho.
Aliás, todo o Novo-Testamento está repleto de passagens que estabelecem categoricamente que o julgamento dos homens será baseado em seus feitos e não em sua fé.
A expressão “fim do mundo” usada pelo mestre, não deve ser tomada em sentido absoluto, porque a Terra e todos os planetas do Universo são obras de Deus, e elas não foram feitas para morrer.
Significa, apenas, o fim deste ciclo evolutivo da Humanidade terrena, com o desaparecimento de todos os seus usos , costumes e instituições contrárias à moral e à Justiça.
È o fim do mundo velho, com suas confusões, suas discórdias, seus convencionalismos, suas iniquidades sociais, seus ódios, suas lutas armadas, e o advento de um mundo novo, sob a égide da verdade, do bom entendimento, da lisura de caráter, do amor, da paz e da fraternidade universal.
Os anjos são os Mentores Espirituais deste planeta, que velam pelo seu destino, aos quais estará afeta a expulsão dos maus: os açambarcadores, os avarentos, os déspotas, os corruptores, os devassos, os desonestos, os exploradores, os hipócritas, os ladrões, os libertinos, os maldizentes, os orgulhosos, os sanguinários, enfim todos os que tenham feito mau uso de seu livre arbítrio e hajam malbaratado as inúmeras oportunidades que lhe foram concedidas (através das reencarnações) para a realização de seu progresso espiritual.
A rede representa a Lei de Amor, inscrita por Deus em todas as consciências , e os peixes de toda a espécie apanhados por ele são os homens de todas as raças e de todos os credos, que serão julgados de acordo com as suas obras.
O texto é claríssimo nesse ponto, não deixando margem a qualquer dubiedade: “...e puseram os bons em cestos, deitando rora os ruins”.
Quando, pois, o ciclo se fechar, a sorte dos justos será passar a um plano “á direita do Cristo”, plano que aqui será implantado no correr do terceiro milênio, constituído de almas cristãs afeitas ao bem, onde fruirão de imperturbável felicidade .
Do livro do Rodolfo Calligaris – Parábolas Evangélicas a Luz do Espiritismo
segunda-feira, 1 de março de 2010
BUSCANDO JESUS
Jo,8:12
Aqui fala o Cristo, na sua visão cósmica, Mestre espiritual da Humanidade.
Os demais mestres-instrutores da Sabedoria e do Bem, devem respeitar o comando central.
Lembre-se: Jesus era chamado de Rabone - mestre dos mestres.
Os condutores e paladinos da paz merecem nosso sincero respeito, mas o Cristo deve ser venerado e seguido em qualquer situação.
Busque entender e identificar-se com o Cristo-Jesus.
Ele vive em uníssono com Deus.
Sua luz é reconforto e sabedoria, a se irradiar sobre os corações sensíveis e mansos.
Ele é a grande luz.
Do livro do Pastorino : 1 minuto com Jesus (os grifos são nossos)