DOENÇAS ESPIRITUAIS E SUAS CAUSAS (4/6)
Dr. Nubor Orlando Facure
AS DOENÇAS ESPIRITUAIS COMPARTILHADAS
Incluímos aqui o vampirismo e a obsessão. Dizemos compartilhada porque são produzidas pela associação perturbadora de um espírito desencarnado e sua vítima, estando ambos sofrendo de um mesmo processo psicopatológico. A participação como vítima ou réu, freqüentemente se alterna entre eles.
VAMPIRISMO
O mundo espiritual é povoado por uma população numerosíssima de espíritos que segundo informes deve ser 4 a 5 vezes maior que os 6 bilhões de Almas encarnadas em nosso planeta. Como a maior parte desta população de espíritos deve estar habitando as proximidades dos ambientes terrestres onde flui toda vida humana, não é de estranhar que estes espíritos estejam compartilhando conosco todas as boas e más condutas do nosso cotidiano.
Contamos com eles como guias e protetores que constantemente nos inspiram, mas, na maioria das vezes, nós os atraímos pelos vícios e eles nos aprisionam pelo prazer.
Contam-se aos milhões os homens envolvidos com o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os soporíferos, os desregramentos alimentares e os abusos sexuais.
Para todas estas situações, as portas da invigilância estão escancaradas permitindo o acesso de entidades desencarnadas que passam a compartilhar conosco o elixir das satisfações mundanas da carne.
Nestes desvios da conduta humana, a mente do responsável agrega em torno de si elementos fluídicos que aos poucos vão construindo "miasmas psíquicos" com extrema capacidade corrosiva do organismo que a hospeda. O alcoolista, o drogado ou o viciado de qualquer substância constrói para si mesmo os germens que passam a lhes obstruir os funcionamentos das células hepáticas, dos glomélulos renais, dos alvéolos pulmonares, dos duetos prostáticos, cronificando lesões que a Medicina tem a conta de processos incuráveis.
As entidades espirituais viciadas compartilham os prazeres do vício que o encarnado lhes favorece e ao seu tempo o estimula a permanecer no vício. Nesta associação há uma tremenda perda de energia por parte do responsável pelo vício, daí, a expressão Vampirismo ser muito adequada para definir esta parceria.
Contamos com eles como guias e protetores que constantemente nos inspiram, mas, na maioria das vezes, nós os atraímos pelos vícios e eles nos aprisionam pelo prazer.
Contam-se aos milhões os homens envolvidos com o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os soporíferos, os desregramentos alimentares e os abusos sexuais.
Para todas estas situações, as portas da invigilância estão escancaradas permitindo o acesso de entidades desencarnadas que passam a compartilhar conosco o elixir das satisfações mundanas da carne.
Nestes desvios da conduta humana, a mente do responsável agrega em torno de si elementos fluídicos que aos poucos vão construindo "miasmas psíquicos" com extrema capacidade corrosiva do organismo que a hospeda. O alcoolista, o drogado ou o viciado de qualquer substância constrói para si mesmo os germens que passam a lhes obstruir os funcionamentos das células hepáticas, dos glomélulos renais, dos alvéolos pulmonares, dos duetos prostáticos, cronificando lesões que a Medicina tem a conta de processos incuráveis.
As entidades espirituais viciadas compartilham os prazeres do vício que o encarnado lhes favorece e ao seu tempo o estimula a permanecer no vício. Nesta associação há uma tremenda perda de energia por parte do responsável pelo vício, daí, a expressão Vampirismo ser muito adequada para definir esta parceria.
OBSESSÃO
No decurso de cada encarnação, a misericórdia de Deus nos permite usufruir das oportunidades que melhor nos convém para estimular nosso progresso espiritual. Os reencontros ou desencontros são de certa maneira planejados ou atraídos por nós para os devidos resgates de compromissos que deixamos para traz ou as facilidades aparecem para cumprirmos as grandes promessas que desenhamos no plano espiritual.
É assim que pais e filhos se reencontram como irmãos, como amigos, como parceiros de uma sociedade comum na atividade humana. Marido e mulher que se desrespeitaram, agora se reajustam como, pai e filha, chefe e subalterno ou como parentes distantes que a vida dificulta a aproximação. Mães que desprezaram os filhos, hoje passam de consultório a consultório numa peregrinação onde desfilam dificuldade para terem de novo seus próprios filhos. A vida de uma maneira ou de outra vai reeducando a todos. Os obstáculos que, à primeira vista parecem castigo ou punição, trazem no seu emaranhado de provas a possibilidade de recuperar os danos físicos ou morais que produzimos no passado.
Com freqüência, ganhamos ou perdemos na grande luta da sobrevivência humana. Nenhum de nós percorre esta jornada sem ter que tomar decisões, sem deixar de expressar seu desejos e sem fazer suas escolhas. É aí que muitas e muitas vezes contrariamos as decisões, os desejos e as escolhas daqueles que convivem próximos de nós.
Em cada existência amontoamos pessoas que não nos compreenderam, amigos que nos abandonaram por se contrariarem com opiniões diferentes da nossa, sócios que não cumpriram seus compromissos conosco, parentes ou simples conhecidos que difamaram gratuitamente nosso nome.
Em muitas outras ocasiões do passado, já tivemos oportunidade de participar de grandes disputas financeiras, de crimes que a justiça terrena não testemunhou, de aborto clandestino que as alcovas esconderam e de traições que a sociedade repudiou e escarneceu.
Nos rastros destas mazelas humanas, nós todos, sem exceção, estamos endividados e altamente comprometidos com outras criaturas, também humanas e exigentes como nós mesmos, que, agora, estão a nos cobrar outros comportamentos, a nos exigir a quitação de dívidas que nos furtamos em outras épocas e a persistirem no seu domínio procurando nos dificultar a subida mais rápida para os mais elevados estágios da espiritualidade.
Embora a ciência médica de hoje ainda não a traga em seus registros nosológicos, a obsessão espiritual, na qual uma criatura exerce seu domínio sobre a outra, é de longe o maior dos males da patologia humana.
Nas obras básicas do Espiritismo, Allan Kardec esclareceu que a obsessão se estabelece em três domínios de submissão crescente: a "obsessão simples", a "fascinação" e a "subjugação". Os textos clássicos de Kardec e toda literatura espírita subseqüente, principalmente de André Luiz e seus abnegados intérpretes como Marlene Rossi Severino Nobre (A obsessão e suas máscaras) são mais do que suficientes para nos esclarecerem sobre este tema.
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Dr. Nubor Orlando Facure, médico neurologista, fundador e diretor do Instituto do Cérebro – R. Padre Vieira, 1093 – CEP 13015-301 – Campinas-SP – Telefone: (19)236 2383 – site: www.geosities.com/nubor_facure.
Fonte: Revista Espírita ALÉM DA VIDA, Nº 12
Colaboração: Fernanda Caldas C.Gonçalves
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