terça-feira, 1 de setembro de 2009

NOSSO DEVER


Por mais humilde, quando confrontando com as atividades que nos pareçam superiores, amemos o dever que a vida nos reservou.

No Plano do Universo, todo encargo é digno de apreço.

O firmamento agasalha o mundo sob imensa abóbada de estrelas; no entanto, não desempenha as atribuições do telhado doméstico.

O Sol é um espetáculo permanente de luz, mas não realiza o serviço da lâmpada.

O grande rio é um gigante de água movente; contudo, não executa em casa a função da bica.

O celeiro guarda os ingredientes do pão, mas não consegue amassá-lo.

O transatlântico transporta o salva-vidas, sem tomar-lhe a prerrogativa.

Cultivemos o nosso dever por mandato da Providência Divina.

O esforço anônimo do verme, na fecundação da terra, jaz revestido de extrema significação para ela e para ele.

Assim também, a nossa tarefa particular pode não aparecer aos olhos dos outros, no desdobramento da vida, entretanto, ela é sumamente importante para a vida e para nós.

Albino Teixeira

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho Espírita . Por Espíritos Diversos. 8.ed. Araras, SP, IDE, 1995, cap. 48.

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